sexta-feira, 7 de agosto de 2009

dementia praecox



O sujeito fora de si produz uma linguagem do nunca-si. Essa nunca-linguagem é naquilo em que sua precocidade só pode ser atingida em estado latente de liame social. A fuga destitui seu outro como outro, mas ainda este vive no tempo, no rastro do tempo. No homem da lei, como Schreber, há um sempre diante da lei, do nome inscrito no início. Há, portanto, um início. Essa marca o faz liame. Na psicose, além dos nervos, o próprio sujeito é atingido, tornando-se a fuinha da dança social. Lucia Joyce permanece dançando, desenhando seu corpo em sua angústia. A desordem do sujeito o exclui do ser contato com o Dasein? Toda experiência que passe pela linguagem é, por si mesma, uma ilha de suas próprias leis. Às vezes se alcança o outro, pelo mar.

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